terça-feira, 15 de março de 2011

Sobre lágrimas e realidades

Hoje assisti ao Big Brother...
Cheguei em casa quase dez horas da noite, cansado pra caramba e me dediquei às futilidades da vida. Mas não deu...
A hora do “Paredão” é simplesmente impressionante!
Pedro Bial inicia uma falácia pseudo poética-filosófica-existêncial tentando dar um sentido, agregar valor, significar o momento, buscando um clima de epopéia heróica que chegara, finalmente, ao seu clímax...
Então, após o resultado, as lágrimas... Ah, como choram esses meninos e meninas, todos lindos e emotivos! Choram copisoamente depedindo-se do companheiro que sai da “casa” como se este se dirigisse para o cadafalso, ao que o provável enforcado se pronuncia com frases do tipo “Deus sabe o que faz!”. Após o indivíduo atravessar a porta que leva ao nosso mundo, eles seguem chorando e gritando "Fulaaaaaaano", como forma de reverenciar a digna passagem deste "herói" nessa intensa aventura chamada Big Brother...

Hoje à tarde vi um pai e uma mãe chorando ao lado do corpo do filho adolescente morto.

Realmente não dá.
Vai tomar no cu, Bial...